Neste Carnaval, a convite de um amigo, fomos desbravar algumas estradinhas e lugares secretos pela Serra de São Luiz do Purunã, a promessa era o Beco do Sossego! Fomos de jipe, com as bicicletas dentro, eis que a intenção era também um passeio de bike descendo a serra. Saimos de Curitiba pela usual Rodovia do Café, em direção a Campo Largo, mas muito antes, antes do segundo viaduto, entramos como quem vai a associação da Copel, e logo conhecemos uma estradinha bem simpática, e vai por dentro até dar em Campo Magro. Ali fomos nos embrenhando por estradinhas, auxiliados pelo conhecimento de nosso amigo e a ajuda de seu valioso GPS.
Começamos por um lugar nem tão secreto... a pedreira da Itambé (fábrica de cimento), mas que esconde as lindas encostas escavadas com lagos verdinhos.Começamos por um lugar nem tão secreto... a pedreira da Itambé (fábrica de cimento), mas que esconde as lindas encostas escavadas com lagos verdinhos. Aliás, passear pelas estradas de cimento, e pelas estradinhas internas de terra pelas escavações é um passeio bem legal! Dá pra perder dias por ali, conhecendo direito o local. Claro, tem áreas proibidas em razão das dinamitações constantes em alguns lugares, mas são poucos. As cores contrastantes das pedras à mostra, como se descortinassem o íntimo das rochas, com a vegetação local são marcantes. Vários locais, entretanto, estavam bastante cheios de gente, tá certo que era carnaval, mas não esperavamos encontrar tanta gente nestes lugares ermos. Tinha até barraquinha montada na beira dos lagos, com direito a churrasquinho e música alta (erg!). Enfim, fazer o que, é a democratização da diversão!
De qualquer maneira, e especialmente se evitar os feriados, duvido que vá encontrar viva alma nestes locais, que poderá curtir com mais exclusividade.
Seguimos estrada para o beco do sossego, e no caminho de terra, bastante acidentado, encontarmos as melancólicas casinhas polacas, que era impossível não parar para admirá-las, assim como o colorido dos varais.
Nos embrenhamos pelos matos, a guerreira land rover, deu conta de abrir os caminhos em meio a mato fechado e barrancos, até chegarmos ao esperado “Beco do Sossego”! Lá no meio do lugar, onde o bicho homem há algum tempo não pisava, um riozinho desce macio, onde antes era leito de pedra, e depois da mineração foi emprestar um pouco do laranjado do barro, sem nenhum barulho, sem barraquinha, sem "ai se eu te pego", só o barulho infindável do silêncio, e os milhares de pico-picos de nova geração, que grudam como nunca. Deste lugar, só o que posso revelar é esta linda construção de colmeia, se não sossego é o que não se encontrará mais por lá!
Passamos na colônia Witmarsum, para um café colonial, onde encontramos além da pequena cópia do interior europeu de outrora, linda pereira carregada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário